Fábio Henrique Alves é advogado.

O momento é oportuno para uma profunda reflexão sobre qual candidato está mais preparado para servir ao povo de Cuiabá. Como se sabe, a eleição municipal é a mais calorosa que existe.

Para além das paixões partidárias e ideológicas, o que está em jogo é o futuro de Cuiabá. Cabe ao eleitor analisar os candidatos e decidir quem contratará, mediante o voto, para entregar as chaves da cidade e cuidar do povo a partir de 1º de janeiro de 2025.

Nesse processo de escolha, a comparação entre os candidatos é natural. Será analisado qual deles pode trazer menos problemas, quem tem menos aspectos negativos e quem está mais bem preparado para governar a cidade.

Em regra, para ser eleito, é preciso ter currículo e prometer resolver problemas importantes do eleitorado. O eleitor não é bobo, apesar de, vez ou outra, ser enganado por políticos que, ao invés de se propor a resolver os problemas reais da cidade, criam confusão e levam o eleitor a acreditar em conversas de cercadouro.

Um bom exemplo é o grave problema na saúde que Cuiabá vem enfrentando. Qual dos candidatos tem a autoridade e o currículo que permitem antever que ele realmente tentará resolver esse problema?

A vida real das pessoas acontece na cidade, e os problemas a serem resolvidos são múltiplos. Para solucioná-los, qual dos candidatos tem a maior capacidade de diálogo?

Infelizmente, uma briga política entre o atual prefeito de Cuiabá e o governador trouxe muitos prejuízos ao povo. É hora de virar essa triste página, pois não há utilidade em se fazer julgamentos.

A verdade é que quando um não quer, dois não brigam. A pergunta é: qual dos candidatos tem condições de virar essa página? A população de Cuiabá não quer guerra; é um povo ordeiro e de paz.

É fato que existe político que somente vive de confusão e se beneficia de criar divisões. Cabe à população escolher se quer, nos próximos quatro anos, ter um prefeito que se preocupa com problemas imaginários ou um que busque resolver os problemas reais da população.

Não existe buraco na rua de esquerda ou de direita. Não existe remédio no posto de saúde de esquerda ou direita. Não será Bolsonaro nem Lula quem vão administrar Cuiabá.

Chegando à reta final dessas eleições, é o momento para refletir sobre qual dos candidatos está preparado para ser prefeito de Cuiabá. Queremos voltar à normalidade ou buscar mais guerra?

Espero que o eleito promova o desenvolvimento econômico de Cuiabá, sem deixar de lado o social. Que Cuiabá seja administrada para as pessoas que mais necessitam dos serviços públicos, tendo a vida como centro de qualquer projeto e assegurando aos mais necessitados o direito humano à vida em sua plenitude.

O mais belo da democracia é que, na eleição, todos têm o mesmo poder; cada pessoa tem apenas um voto. Caberá à população de Cuiabá fazer a escolha soberana.

Analisando o perfil dos dois candidatos, não troco o certo pelo duvidoso. Cuiabá não pode perder a oportunidade de eleger Lúdio.

Fábio Henrique Alves é advogado.