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Matupá,28/10/2024

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MT Hemocentro é referência estadual para tratamento da doença falciforme

jornaldematogrosso.com.br
MT Hemocentro é referência estadual para tratamento da doença falciforme
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O MT Hemocentro, unidade especializada e administrada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), atua como referência para o tratamento da doença falciforme pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Mato Grosso.

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Somente entre os meses de janeiro e setembro de 2024, o ambulatório da unidade prestou cerca de 2 mil atendimentos para pacientes com a doença. Atualmente, 950 pacientes com essa condição são acompanhados e tratados no local.

No Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme (27.10), a diretora do MT Hemocentro, Gian Carla Zanela, explica que o MT Hemocentro é uma referência no tratamento de doenças do sangue, como é o caso da doença falciforme.

“Temos muito orgulho em dizer que o MT Hemocentro é a referência estadual para o tratamento da doença falciforme e outras hemoglobinopatias. O trabalho realizado pelas equipes do ambulatório é individualizado, sendo que atualmente atendemos a mais de 900 pacientes com essa condição”, diz.

A doença falciforme é uma doença genética e hereditária, que causa uma mutação no gene responsável pela produção da hemoglobina. Em pacientes com essa condição, os glóbulos vermelhos adquirem um formato anormal, que se assemelha ao de uma foice. Os sintomas incluem crises de dor, icterícia (coloração amarelada ou alaranjada da pele e do branco dos olhos), palidez, fadiga, infecções, acidente vascular encefálico, ulcerações, complicações renais e oculares.

O diagnóstico é feito principalmente por meio do Teste do Pezinho, exame realizado entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê. O exame de eletroforese de hemoglobina é realizado em jovens e adultos para a detecção da doença.

A médica do MT Hemocentro, Giane Guimarães, reforça a importância das doações de sangue para o tratamento de pacientes com doença falciforme na unidade.

“A partir dos exames, saberemos o que fazer em relação à transfusão, que é realizada com bolsas específicas, e as demais condutas. Temos pacientes que precisam de transfusão mensal ou quinzenal, por isso a importância da doação de sangue, para que a gente possa manter nosso estoque seguro”, esclarece.

Já a secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES, Caroline Dobes, relembrou que, no início deste mês, a SES promoveu uma capacitação voltada para a otimização do atendimento aos pacientes com a doença falciforme.

“Cuidar de assuntos tão delicados como a doença falciforme é primordial para a Saúde Pública. Profissionais bem preparados podem transformar vidas e é essencial que haja a integração dos serviços para um atendimento completo ao paciente. Trabalhamos em conjunto e promovemos capacitações para oferecer um serviço de excelência”, conclui.

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