Seja bem-vindo
Matupá,08/11/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Operação Gomorra: Família do empresário Edézio Correa presa em esquema de fraude a licitações, que tem contrataos em Peixoto de Azevedo e outras cidades

Nos últimos cinco anos, as empresas envolvidas no esquema receberam cerca de R$ 1,8 bilhão, conforme dados extraídos da lista de contratos divulgada pelo Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE).


Operação Gomorra: Família do empresário Edézio Correa presa em esquema de fraude a licitações, que tem contrataos em Peixoto de Azevedo e outras cidades
Publicidade

Em uma ação coordenada pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), a operação Gomorra resultou na prisão de familiares do empresário Edézio Correa, réu colaborador na operação Sodoma, nesta quinta-feira (07). Entre os detidos estão a esposa, a irmã e sobrinhos de Correa, todos envolvidos em um esquema que visa fraudar licitações em diversas prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso.

Publicidade
As investigações indicam que Edézio Correa é a figura central de uma organização criminosa dedicada a obter vantagens indevidas por meio de fraudes licitatórias. De acordo com o Naco, a análise de dados de parentesco e a estrutura das empresas revelaram um complexo diagrama de vínculos entre as empresas Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.

Nos últimos cinco anos, as empresas envolvidas no esquema receberam cerca de R$ 1,8 bilhão, conforme dados extraídos da lista de contratos divulgada pelo Radar MT do Tribunal de Contas do Estado (TCE). As investigações também mostraram movimentações financeiras suspeitas entre as empresas investigadas, que operam em diversos setores, incluindo fornecimento de combustíveis, locação de veículos e máquinas, além de materiais de construção e serviços médico-hospitalares.

Além de Edézio Correa, outros investigados incluem Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa e Janio Correa da Silva. A única investigada que não recebeu mandado de prisão foi Karoline Quatti Moura.

Durante a operação, foram realizados mandados de busca e apreensão nas empresas associadas aos investigados, bem como na Prefeitura de Barão de Melgaço. O Naco afirmou que a investigação é complexa e novas fases da operação Gomorra podem ocorrer, tendo em vista que há mais de 100 prefeituras e câmaras municipais com contratos homologados com as empresas implicadas.

A operação Gomorra destaca a necessidade de um rigoroso combate à corrupção e à fraude em licitações públicas, enfatizando a importância de investigações contínuas para desmantelar redes criminosas que prejudicam a administração pública e a sociedade.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.