Presidente dos EUA não chegou a tempo para sair no registro de segunda-feira (18), e pediu a Lula que um novo fosse feito. Chefes de Estado se reúnem para foto oficial após reunião do G20
Ricardo Stuckert/PRO G20 vai fazer nesta terça-feira (19) uma nova foto oficial dos chefes de Estado, a pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.Nesta segunda-feira (18), primeiro dia do evento, os líderes convidados para a cúpula foram até os jardins do Museu de Arte Moderna (MAM) e, com o Pão de Açúcar ao fundo, posaram para o registro oficial da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.Biden não participou porque estava reunido com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, pouco antes da foto e, por isso, chegou atrasado para o momento. Um vídeo mostra a chegada do presidente americano após a foto com os chefes de estado já ter sido tirada. Veja quem é quem na foto dos líderes do G20Segundo o blog apurou, ao chegar ao local da foto, Biden disse ao presidente Lula (PT), anfitrião do evento, que não havia sido avisado. O presidente brasileiro disse, então, que mandaria refazer a foto nesta terça (19). A ideia é que todos os outros chefes de Estado que ainda estiverem no Rio de Janeiro participem nesta segunda oportunidade. Além de Biden, Trudeau e a premiê da Itália, Giorgia Meloni, ficaram de fora do registro. Por que a foto de família é importanteA foto de família, como são conhecidos esses registros que reúnem os representantes dos países do G20, era uma tradição que havia sido quebrada, e simbolizava a dificuldade dos países do grupo em obter consensos.Em 2022, na cúpula de Bali, na Indonésia, autoridades buscaram evitar posar com a Rússia e parecer que estavam endossando a invasão à Ucrânia, ocorrida naquele ano.Para especialistas, retomar a tradição é uma vitória do governo brasileiro, por simbolizar um maior grau de entendimento entre as potências.Biden não participou de foto oficial do G20 porque estava reunido com TrudeauJustin Trudeau, Joe Biden e Giorgia Meloni chegam atrasados para foto no G20, nesta segunda-feira (18), no Rio de Janeiro.Ricardo Moraes/Reuters
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