Seja bem-vindo
Matupá,14/12/2024

  • A +
  • A -
Publicidade

Juiz de Peixoto de Azevedo nega pedido de indenização de sobrevivente de atentado violento

Apesar de reconhecer a gravidade dos fatos, o juiz apontou que não é possível, neste momento, afirmar de forma incontroversa a relação entre os danos alegados e as ações dos réus.

Da Redação
Juiz de Peixoto de Azevedo nega pedido de indenização de sobrevivente de atentado violento
Publicidade

O juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá), negou o pedido de tutela de urgência feito por E.A.L., um dos sobreviventes de um atentado ocorrido em abril deste ano. O caso envolveu Inês Gemilaki, seu filho Bruno Gemilaki Dal Poz e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues, resultando na morte de duas pessoas e ferimentos graves em outras vítimas.

Publicidade
E.A.L. buscava uma indenização de R$ 320 mil por danos morais e materiais, alegando profundo abalo psicológico, insegurança, e prejuízos financeiros de R$ 27,9 mil devido aos danos materiais causados no incidente. No entanto, o magistrado concluiu que, nesta etapa do processo, não há provas suficientes que justifiquem a concessão da tutela emergencial.

Os Argumentos da Decisão

Apesar de reconhecer a gravidade dos fatos, o juiz apontou que não é possível, neste momento, afirmar de forma incontroversa a relação entre os danos alegados e as ações dos réus. A decisão também rejeitou o pedido de medidas para preservar o patrimônio dos acusados, alegando ausência de provas concretas de que os bens estariam sendo dilapidados.

“O evento gerou um profundo abalo psicológico a ele e sua família, expondo-os a uma situação de extrema violência e insegurança, com repercussões duradouras em sua saúde emocional. Por esses fatos, pleiteia o pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 300 mil”, citou o juiz em sua análise. Contudo, enfatizou que a gravidade do caso ainda depende de ampla instrução probatória.

Entenda o Caso

O atentado aconteceu na residência de “Polaco” durante um almoço de aniversário. Segundo as investigações, Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz e Eder Gonçalves Rodrigues invadiram o local armados. Dois homens, Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, foram mortos, enquanto outras vítimas, incluindo um padre, ficaram feridas. O principal alvo do ataque, “Polaco”, sofreu apenas lesões leves causadas por estilhaços.

Conflitos anteriores entre Inês e "Polaco" motivaram o ataque. As desavenças começaram após disputas sobre a devolução de uma casa alugada por Inês, que resultaram em brigas judiciais e ameaças mútuas. Relatos indicam que Inês vinha recebendo cobranças e ameaças antes do crime, o que teria influenciado seu comportamento.

Divergências e Próximos Passos

O caso evidencia as complexidades legais de um evento de tamanha violência. Embora o pedido de tutela de urgência tenha sido negado, o processo continuará com a coleta e análise de provas para determinar a responsabilidade civil e criminal dos envolvidos.

Sem a decisão emergencial, E.A.L. terá que aguardar a instrução probatória para tentar comprovar os danos sofridos e a relação direta com as ações dos réus. Já Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz e Eder Gonçalves Rodrigues enfrentam acusações graves que podem levar a sentenças rigorosas caso sejam condenados.

Impacto Local

O atentado chocou a comunidade de Peixoto de Azevedo, destacando questões de violência e segurança na região. A decisão judicial também reforça a necessidade de provas contundentes para concessão de medidas urgentes, mesmo em casos de grande repercussão.

Acompanhe as atualizações sobre o caso.

Publicidade



COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.