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Matupá,22/02/2025

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Queda de crianças: veja sinais de alerta que requerem atendimento rápido

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Queda de crianças: veja sinais de alerta que requerem atendimento rápido
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Uma menina de três anos, identificada como Pérola Hadassa Nery Paixão, teve traumatismo craniano e está internada em estado grave após cair e bater a cabeça dentro de uma escola municipal, em São Gonçalo, na Baixada Fluminense. Segundo a unidade de ensino, Pérola teria caído após ser empurrada por outra criança no local.


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A família alega que a menina não recebeu assistência médica na unidade de ensino após a queda, o que teria agravado o ferimento. A direção do Hospital Estadual Alberto Torres informou, nesta quinta-feira (20), que Pérola segue em estado grave. A família disse por meio das redes sociais que a criança precisou passar por uma cirurgia na cabeça.




Quando a queda de uma criança representa risco grave à saúde?


De acordo com Manoel Jacinto de Abreu Neto, neuropediatra do Sabará Hospital Infantil, um dos pontos mais importantes a serem observados quando uma criança sofre uma queda é a idade. “Quanto mais nova e menor é essa criança, maior é a atenção que precisamos ter”, afirma, em entrevista à CNN.


Além disso, outro fator fundamental é o mecanismo de trauma, ou seja, em qual contexto e de que maneira essa queda ocorreu. “Qual foi a altura e o que pode ter machucado essa criança para que nós, então, possamos pensar também nos sinais de alarme e decidir se essa criança precisa de um atendimento médico imediato ou se ela pode ser observada em casa”, explica.


A respeito do mecanismo de trauma, o neuropediatra aponta para os seguintes critérios a serem considerados diante de uma queda:



  • Bebês de três a cinco meses de idade: a queda de qualquer altura requer atendimento médico no pronto-socorro, para que a criança seja avaliada;

  • Crianças de até dois anos de idade: queda de alturas maiores de um metro requerem atendimento médico imediato;

  • Crianças a partir de dois anos de idade: queda de alturas maiores de 1,5 metro requerem atendimento médico imediato.


“Quando a queda envolve a cabeça, também é importante se guiar pela idade da criança. Aquelas que têm menos de seis meses de idade, sempre precisam de avaliação imediata, porque são bebês mais frágeis que têm um risco maior de sangramento no sistema nervoso central. Então, elas precisam ser avaliadas por um médico para decidir ou não se faz uma investigação com exame de imagem”, explica Abreu Neto.


“No caso das crianças mais velhas, principalmente acima dos dois anos de idade, nós, médicos, sempre vamos nos guiar pelos sinais de alarme”, completa.


Sinais de alerta para quedas graves


Além da altura, é importante que pais e responsáveis estejam atentos aos sinais de alerta que podem indicar complicações de saúde relacionadas à queda de uma criança. Do ponto de vista de Abreu Neto, os principais são:



  • Alteração no nível de consciência: sonolência, irritabilidade ou desmaio;

  • Vômitos recorrentes: é um sinal de alteração no sistema nervoso central da criança;

  • Dor de cabeça persistente.


O choro também é uma ferramenta importante que deve ser avaliada pelos pais e responsáveis após uma queda. “Essa é a principal forma das crianças se comunicarem, principalmente as lactentes, que são as crianças menores de dois anos de idade”, afirma Abreu Neto. “Diante de uma queda, é natural que aquilo doa e a criança chore. Mas quando é um choro persistente, inconsolável, cuja medicação não cessa a dor e nem o colo dos pais a consola, esse passa a ser um sinal de alerta”, reforça.


De acordo com o neuropediatra, o atendimento médico em casos graves é fundamental para evitar complicações graves de saúde, como o sangramento intracraniano, principalmente em situações de traumatismo crânio-encefálico.


“No entanto, essa complicação não é a mais comum”, afirma Abreu Neto. “É possível ocorrer uma queda em que a criança não apresenta nenhum sinal de alarme e possa ter apenas um hematoma subgaleal, que é aquele ‘galo’ que forma quando a cabeça bate. Agora, quando há um sangramento intracraniano, isso é mais grave e exige uma avaliação médica cuidadosa, imediata e, muitas vezes, conduta cirúrgica. Mas quando há essa condição, a criança vai apresentar os sinais de alarme. Por isso, é importante reconhecê-los”, finaliza.


*Com informações de Juliana Bernardino, da CNN


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Este conteúdo foi originalmente publicado em Queda de crianças: veja sinais de alerta que requerem atendimento rápido no site CNN Brasil.

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