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Matupá,25/04/2025

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Profissionais de Saúde do Vale do Peixoto Participam de Capacitação sobre Hanseníase em Peixoto de Azevedo

O evento aconteceu no auditório da Câmara Municipal e reuniu médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, odontólogos e agentes comunitários de saúde de diversos municípios da região do Vale do Peixoto.

Da redação
Profissionais de Saúde do Vale do Peixoto Participam de Capacitação sobre Hanseníase em Peixoto de Azevedo
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Nos dias 16 e 17 de abril, o município de Peixoto de Azevedo sediou uma importante capacitação sobre Hanseníase voltada aos profissionais da Atenção Básica, com foco especial na atuação dentro do Programa Saúde da Família (PSF). O evento aconteceu no auditório da Câmara Municipal e reuniu médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, odontólogos e agentes comunitários de saúde de diversos municípios da região do Vale do Peixoto.

A formação contou com aulas teóricas e práticas, abordando temas essenciais como a busca ativa de casos, identificação precoce da doença, protocolos de tratamento, monitoramento epidemiológico, prevenção de incapacidades e ações de reabilitação.

O curso foi ministrado pelo enfermeiro especialista Cícero Fraga de Melo, responsável técnico pelo Programa de Hanseníase de Cuiabá e profissional do Ambulatório de Dermatologia/Hanseníase do CERMAC – SES/MT, e pelo médico hansenologista Dr. Roberto Kazan, referência na área.

Segundo os palestrantes, o objetivo é fortalecer a rede básica de saúde para que os profissionais estejam capacitados a identificar os sinais e sintomas da hanseníase, proporcionando diagnóstico precoce, tratamento adequado e acompanhamento humanizado. "É fundamental que a população também esteja bem informada e não tema procurar atendimento. A hanseníase tem cura, e o SUS oferece o tratamento gratuito", destacaram os especialistas.

Além do aspecto clínico, a capacitação também abordou os impactos sociais da doença. Quando não diagnosticada a tempo, a hanseníase pode causar sequelas físicas e trazer consequências emocionais, como preconceito e exclusão social. Por isso, o trabalho integrado entre profissionais e comunidade é fundamental para combater o estigma e garantir o acolhimento adequado aos pacientes e seus familiares.






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