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Matupá,06/10/2024

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Entenda como a esquerda da França se articulou para conter ultradireita...

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Entenda como a esquerda da França se articulou para conter ultradireita...
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Após um início marcado pelo avanço do partido ultradireitista Reunião Nacional (RN), que conquistou 33% dos votos no primeiro turno, as eleições legislativas da França se encerram com a coalizão de esquerda Nova Frente Popular (NFP) se tornando, segundo as projeções de boca de urna, o maior bloco parlamentar do país.
No domingo passado, a NFP ficou em segundo lugar, com 28% dos votos, seguida pela aliança centrista do presidente Emmanuel Macron, que marcou apenas 22%, segundo os resultados oficiais. Se o percentual da RN se concretizasse, a sigla poderia ocupar de 230 a 280 das 577 cadeiras da Assembleia Nacional, se aproximando da maioria absoluta de 289.
Além de elevar a tensão política no país, a possível chegada da ultradireita ao poder pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial provocou a oposição a se unir em uma frente para barrar o partido de Marine Le Pen, que obteve um desempenho histórico no primeiro turno, e seus aliados.
Para evitar a vitória da RN, mais de 200 candidatos desistiram de concorrer no segundo turno e anunciaram apoio aos rivais de centro ou de esquerda que estavam mais bem colocados nos resultados finais, em uma manobra conhecida como "frente republicana".
A retirada foi uma estratégia para remodelar as intenções de voto em todo o país contra a ultradireita, já que cerca de 300 distritos eleitorais —ou seja, mais da metade dos 577— terminaram o primeiro turno com três candidatos com votos suficientes para ir ao segundo turno.
Segundo o instituto Ipsos, a NFP ocupará até 192 assentos, seguido pela coalizão Juntos, de Macron, com até 170 cadeiras, e pela antes favorita Reunião Nacional (RN), com até 152 deputados. Antes, esses blocos tinham, respectivamente, 150, 250 e 89 deputados. Com isso, a coalização de esquerda indicará um sucessor para o primeiro-ministro Gabriel Attal, 35.
 
 
Contrariando as previsões de analistas políticos e de Macron, que afirmavam que os partidos de esquerda...

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