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A Polícia Civil de Mato Grosso investiga a morte da produtora rural Raquel Cattani, de 26 anos, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL). Ela foi assassinada na noite de quinta-feira (18) em Nova Mutum (MT). A investigação aponta que a casa de Raquel foi revirada de forma a simular um latrocínio (roubo seguido de morte), com sinais de que o autor do crime tentou criar a impressão de um roubo. A casa estava em desordem, com uma televisão quebrada, e a motocicleta da vítima foi levada.

Raquel foi encontrada pela mãe na manhã seguinte, após ter sido morta a facadas. Foram identificadas 34 lesões de faca, incluindo lesões superficiais e no braço, sugerindo tentativas de defesa, e outras mais profundas, de acordo com a Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica). 

O ex-marido de Raquel foi inicialmente considerado, mas sua participação foi descartada após confirmação de seus locais de passagem no dia do crime. Ele prestou depoimento e foi liberado.

A polícia realizou perícias na casa de Raquel e encontrou elementos como amostras de DNA e digitais. A próxima etapa é confrontar essas provas materiais com as suspeitas. Embora não houvesse câmeras de segurança na casa, há câmeras de monitoramento nos arredores que podem ajudar a identificar veículos que passaram pela propriedade em horários próximos ao crime.

O delegado Guilherme Pompeo afirmou que, por enquanto, não pode divulgar detalhes sobre a linha de investigação, mas a polícia continua a trabalhar para elucidar o caso. Raquel Cattani, além de produtora de queijo, era mãe de dois filhos.

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