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Imagens de câmeras do Vigia Mais MT, programa de videomonitoramento do Governo de Mato Grosso, gerenciado pela Secretaria de Segurança Pública, auxiliaram nas prisões de 14 dos 16 envolvidos nas mortes da candidata a vereadora, Rayane Alves Porto, de 25 anos, e sua irmã, a influencer digital, Rithiele Alves Porto, de 28 anos, no dia 14 de setembro, em Porto Esperidião (326 km de Cuiabá).
Todos os envolvidos nos crimes de sequestro, tortura e homicídio são integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV). Além disso, eles gravaram o crime e transmitiram para o mandante do assassinato, o faccionado Norivaldo Cebalho Teixeira, que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE). A motivação seria por causa de uma foto das irmãs fazendo um gesto com as mãos interpretado como sendo de alusão ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção rival ao CV. Apesar disso, as irmãs não tinham ligação com qualquer facção criminosa. 
O delegado Fabrício Garcia, responsável pelo inquérito que apura as mortes, afirmou que as imagens das câmeras instaladas nos municípios de Porto Esperidião e Cáceres, foram fundamentais para as investigações.
“As câmeras mostraram a movimentação dos suspeitos nas proximidades da casa onde ocorreu o crime, e forneceram imagens tão nítidas, de uma qualidade excepcional, que foi possível identificar até as cores das roupas usadas pelos criminosos. Também apontaram o carro e os percursos feitos por parte dos envolvidos”, observou o delegado Fabrício Garcia.
“Mais do que auxiliar, as imagens foram fundamentais para a identificação dos suspeitos e o esclarecimento de muitas questões relacionadas ao crime”, assinalou.
De acordo com o delegado, dados e informações registrados pelo sistema de videomonitoramento do Vigia Mais MT, como a indicação do local, horário, movimentação e demais dinâmicas da ocorrência, se tornaram provas criminais, devidamente certificadas, que agora fazem parte do inquérito...

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