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Morreu na manhã desta quinta-feira, 3 de outubro de 2024, o renomado jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, aos 97 anos. A informação foi confirmada pela TV Globo, que revelou que ele estava internado em um hospital em Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde tratava de uma pneumonia. A esposa de Cid, Fátima Sampaio, foi quem anunciou a triste notícia ao vivo, durante o programa "Encontro".

Cid Moreira fez história na televisão brasileira, sendo o primeiro apresentador do "Jornal Nacional", onde atuou durante 26 anos. Sua estreia no programa, em 1969, foi ao lado de Hilton Gomes, mas a parceria que ficou marcada na memória do público foi com Sérgio Chapelin, com quem compartilhou a bancada por mais de uma década. Cid sempre destacou a importância do telejornalismo em unir o Brasil, embora em sua estreia não tivesse plena noção do impacto que um telejornal com alcance nacional poderia ter.

Durante sua carreira, Cid se tornou conhecido por sua voz inconfundível e por seu estilo sereno e respeitável de apresentação, conquistando a confiança e o carinho de milhões de brasileiros. No entanto, os últimos anos de sua vida foram marcados por desafios de saúde. Desde 2022, enfrentava problemas renais e precisava de sessões de diálise, o que o levou a se mudar para perto do hospital, onde continuou o tratamento com o apoio de Fátima e da equipe médica.

O legado de Cid Moreira transcende sua atuação como apresentador; ele é um símbolo do jornalismo brasileiro e um exemplo de dedicação à informação de qualidade. A morte do jornalista deixa uma lacuna imensa na mídia e na memória coletiva do país. Os tributos de colegas, admiradores e fãs continuam a surgir, relembrando a importância e a influência que Cid exerceu na história da televisão brasileira.

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