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O Ministério Público deve estar atento às ações do atual prefeito de Peixoto de Azevedo, Maurício Ferreira, que tem sido protagonista em uma série de ações que levantam suspeitas sobre possíveis irregularidades no processo eleitoral de 2024. Com o objetivo de eleger seu sucessor, Calebe, o prefeito Ferreira está envolvido em condutas que podem configurar abuso de poder econômico e político.

Embora a contratação de uma empresa de adesivos pela prefeitura em pleno período eleitoral não seja ilegal por si só, tal contratação levanta suspeitas, especialmente quando ocorre em um momento sensível, onde a proximidade de ações administrativas com a campanha eleitoral pode favorecer indevidamente o candidato Calebe. O Ministério Público deve averiguar se os recursos públicos foram utilizados de maneira regular.

Lançamento de obras públicas em período eleitoral

O prefeito também realizou o lançamento de obras de iluminação pública no distrito de União do Norte, uma ação que viola a legislação eleitoral, uma vez que lançamentos e inaugurações de obras públicas são proibidos durante o período eleitoral. O objetivo dessa norma é evitar que gestores utilizem a máquina pública para influenciar eleitores, prejudicando a isonomia entre os candidatos.

Vídeo no Instagram com imagens institucionais para promover candidato

Uma das atitudes mais graves foi o uso de imagens institucionais da prefeitura em um vídeo divulgado no perfil pessoal de Maurício Ferreira no Instagram. Nesse vídeo, o prefeito aparece promovendo seu sucessor, Calebe, enquanto exibe imagens de obras e realizações de sua gestão, claramente com o objetivo de transferir seu prestígio para o candidato apoiado. O uso de material institucional para fins eleitorais é vedado pela legislação, uma vez que configura um claro uso da máquina pública em prol de uma campanha eleitoral.

Uso de posto de gasolina da família para abastecer veículos da campanha

Outro ponto de grande preocupação é o uso de um posto de gasolina pertencente à família do prefeito para abastecer veículos adesivados da campanha de Calebe. Imagens e testemunhas confirmam o uso anômalo do posto no dia de uma carreata, indicando um possível abuso de poder econômico. Esse favorecimento desequilibra a disputa eleitoral e compromete a lisura do processo.

Diante dessas ações, o Ministério Público deve agir de forma enérgica para garantir a integridade do processo eleitoral em Peixoto de Azevedo. As evidências de uso de recursos públicos e familiares para promover o candidato sucessor são graves e podem resultar em sanções severas, incluindo a inelegibilidade do candidato Calebe e a responsabilização do prefeito Maurício Ferreira.

A democracia depende de eleições justas e transparentes, e cabe às autoridades garantir que todos os candidatos tenham condições iguais de competir.

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